Você já definiu o que fazer e o que não fazer com o seu dinheiro até o final de 2016? Já planejou onde vai passar o Natal e o Réveillon? Enfim, você ainda tem muitos motivos para pensar sobre o que fazer e o que não fazer com o seu dinheiro até o fim de 2016.
Sendo assim, listamos 8 coisas que muitas pessoas costumam fazer com o dinheiro, mas que não deveriam. Saiba quais são e fuja delas enquanto ainda há tempo:
O que não fazer com o seu dinheiro até o final do ano
1) Desperdiçar dinheiro por falta de controle financeiro
Suponha que você tenha R$ 200,00 na sua carteira. Se alguém pedir para você jogar todo esse dinheiro fora, você obviamente dirá que essa pessoa é louca de pedir para você fazer isso. No entanto, existem várias formas quase imperceptíveis de jogar dinheiro fora e é com elas que você deve tomar cuidado.
Por exemplo, você está habituado a pagar apenas o mínimo da fatura do cartão de crédito? Usa muito o cheque especial? Em uma pesquisa recente, descobriu-se que 1 em cada 4 brasileiros acabam o mês com a conta bancária no vermelho.
Embora não pareça, quando você aciona essas duas formas de crédito bastante populares no mercado é como se estivesse desperdiçando dinheiro. E isso ocorre basicamente por falta de controle financeiro. Pagar juros de fatura de cartão de crédito e de cheque especial é um erro imperdoável nas finanças pessoais.
2) Comprar celular ou eletrônicos (caso não seja por necessidade)
Grande parte das pessoas investe boa parte dos seus recursos financeiros em aparelhos eletrônicos apenas para ter os produtos de última geração. Contudo, essa não é uma tática correta, principalmente nesses tempos de instabilidade econômica.
Junte o máximo de dinheiro possível, de acordo com o seu orçamento, e invista para conseguir aumentar seu patrimõnio. Você deve pensar em realizar os seus objetivos a longo prazo e não em gastar dinheiro em aparelhos que “amanhã” já estarão desatualizados.
Deixe para comprar novos produtos quando for realmente necessário e, quando chegar esse momento, pesquise bastante para realizar o melhor negócio possível para o seu bolso.
3) Trabalhar menos
Não é nenhuma novidade que o ano de 2016 está sendo difícil para a economia brasileira. O cenário de alta da inflação e dos juros gerou uma diminuição dos investimentos, o que foi muito ruim para as empresas e, consequentemente, para o mercado de trabalho.
Dessa maneira, você deve se esforçar cada vez mais no trabalho e mostrar o seu potencial para garantir a estabilidade profissional e financeira. Perder o emprego é péssimo para as finanças pessoais em qualquer momento, imagine se for difícil recuperar a vaga.
4) Compras parceladas
Diversas pessoas já se habituaram a parcelar as compras ao invés de pagá-las à vista. Segundo dados de um estudo, 36% das transações realizadas com o cartão de crédito são parcelamentos, representando aproximadamente 7% da renda dessas pessoas.
Quando olhadas isoladamente, as parcelas podem parecer ter pouco impacto no orçamento dos meses seguintes, mas é necessário lembrar que, somadas a parcelas de outras compras, o peso pode ser muito grande. Logo, se for possível, faça o pagamento à vista. Se não puder pagar à vista, analise se o bem que você pretende comprar é realmente necessário e relevante. Caso contrário, não compre!
É preferível juntar dinheiro para conseguir comprar o bem à vista daqui a alguns meses do que fazer parcelas.
5) Gastar todo o seu salário
O seu salário tá acabando muito antes do fim do mês? Pois saiba que está faltando planejamento financeiro na sua vida. Tendo conhecimento do quanto você ganha e gasta, você poderá criar metas para cada uma das suas despesas, de forma que elas caibam dentro da sua renda e você não precise recorrer a empréstimos ou utilizar o cheque especial.
Para ajudar nessa tarefa, não se esqueça de utilizar o Mobills (principalmente no celular, que é fundamental no controle financeiro diário) e de ver as dicas que postamos aqui no blog todos os dias.
6) Deixar de investir
Como já dito anteriormente, investimento é fundamental para que você consiga aumentar o seu patrimônio. Entretanto, em um ano economicamente complicado, como este de 2016, suas decisões de investimento devem ser mais conservadoras, priorizando a renda fixa.
Tesouro Direto e Fundos DI são opções com rentabilidade maior do que a poupança e, por isso, boas escolhas para você. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a renda variável nem sempre é mais rentável do que a fixa.
Segundo dados da consultoria Economática, nos 20 anos do Plano Real o Ibovespa rendeu 1.287%, 2.000 pontos percentuais abaixo do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que valorizou 3.187% no período. No mesmo período, a poupança valorizou “apenas” 819%.
7) Adiar o investimento para a aposentadoria
Nunca é cedo demais para começar a guardar dinheiro para a aposentadoria e a lógica dessa afirmação é simples: quanto antes você começar, menor será o impacto desse investimento no seu orçamento, já que você terá mais tempo para acumular o dinheiro de que precisará para quando parar de trabalhar.
8) Utilizar o dinheiro em um padrão de vida incompatível com o seu
Você deve saber exatamente qual o seu potencial financeiro e viver com base nele. Não adianta você tentar viver em um padrão de vida diferente do que aquele que pode bancar e depois se encontrar totalmente endividado e arrependido.
Infelizmente, várias pessoas vivem de aparência, tentam demonstrar uma realidade financeira que não possuem. Não cometa esse erro! Você deve ir subindo de patamar econômico e social aos poucos, sempre pautado nas possibilidades que o seu patrimônio permitir.